22 de agosto de 2011

Segunda Saudável: Banana

O cultivo de bananas pelo Homem teve início no sudeste da Ásia. Existem ainda muitas espécies de banana selvagem na Nova Guiné, na Malásia, Indonésia e Filipinas. Indícios arqueológicos e paleoambientais recentemente revelados em Kuk Swamp na província das Terras Altas Ocidentais da Nova Guiné sugerem que esta atividade remonta pelo menos até 5000 a.C., ou mesmo até 8000 a.C.. Tais dados tornam esse local o berço do cultivo de bananas. É provável, contudo, que outras espécies de banana selvagem tenham sido objecto de cultivo posteriormente, noutros locais do sudeste asiático.
A banana é mencionada em documentos escritos, pela primeira vez na história, em textos budistas de cerca de 600 a.C.. Sabe-se que Alexandre, o Grande comeu bananas nos vales da Índia em 327 a.C.. Só se encontram, porém, plantações organizadas de banana a partir do século III d.C. na China. Em 650, os conquistadores Islâmicos levaram-na para a Palestina. Foram, provavelmente, os mercadores árabes que a divulgaram por grande parte de África, provavelmente até à Gâmbia. A palavra banana teve origem na África Ocidental e, adoptada pelos portugueses e espanhóis, veio a ser usada, por exemplo, na língua inglesa.

Nos séculos XV e XVI, colonizadores portugueses começaram a plantação sistemática de bananais nas ilhas atlânticas, no Brasil e na costa ocidental africana.Mas elas permaneceram desconhecidas, por muito tempo, da maior parte da população européia. Por isso, Júlio Verne, na obra "A volta ao mundo em oitenta dias" (1872), descreve-a detalhadamente, pois sabe que grande parte dos seus leitores a desconhece.

Há quatro tipos principais de variedades de banana: a banana-prata; a banana-maçã (pequena e arredondada), a banana-caturra (também conhecida como banana-d'água ou Cavendish) e a banana-da-terra.

Entre as bananas de mesa, contam-se as variedades maçã, ouro, prata e nanica (anã, baé, caturra, ou Dwarf Cavendish). Esta última deve o seu nome ao porte da bananeira sendo, na verdade, uma banana de grande dimensão. Outras variedades incluem a banana das Canárias, a banana da Madeira, a Gros Michael, a Latacan, a Nanican e a Grande Anã. A variedade Cambuta, como é designada em Cabo Verde, é resistente em climas mais frios, sendo a mais utilizada em zonas subtropicais e temperadas/quentes. A variedade Valery, introduzida pelos portugueses em São Tomé, em 1965 e depois em Angola, foi responsável por um surto na produção de bananas nesse país até 1974.

A banana, enquanto verde, é constituída essencialmente por água e amido, e, por isso, seu sabor é adstringente. Contudo, por essa mesma razão, pode ser utilizada como fonte de hidratos de carbono em vários pratos. Pode ser produzida farinha a partir de bananas verdes. À medida que vão amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dão o sabor doce.

Além de consumida fresca, a banana é utilizada para diversos fins. Em sobremesas de colher, citam-se o Banana split, ou mesmo as bananadas, feitas com banana-anã ou com banana-prata. Banana é também ingrediente indispensável na conhecida salada de frutas (ainda que oxide facilmente), podendo, também, ser utilizada na confecção de sangria. Mas a banana-pão é muito utilizada para outros fins culinários, como na confecção de banana chips — espécie de aperitivo feito com rodelas de banana desidratada ou frita, ou como acompanhamento de diversos pratos tradicionais.

As bananas anã e prata são frequentemente servidas cruas, misturadas com arroz e feijão ou com outros acompanhamentos. Em alguns locais do Brasil, como em Antonina e cercanias, serve-se banana-terra cozida acompanhando o prato típico da região — o barreado — bem como na forma de "bala de banana". No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o cozido é composto por carnes, tubérculos e legumes, além de banana-da-terra e banana-nanica. No sul de Minas Gerais é famoso o virado de banana-nanica, que conta também com farinha de milho e queijo mineiro. No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se "azul-marinho" e é constituído por postas de peixe cozidas com banana-nanica verde sem casca, acompanhadas de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Esta comunidades também produzem, tradicionalmente, aguardente de banana.

A banana-da-terra e a banana-figo são utilizadas fritas, tal como a banana-anã, que deve, contudo, ser preparada à milanesa — isto é, passada por ovo batido e, depois, por farinha de trigo e farinha de rosca antes de ser frita, caso contrário, desmancha-se durante a fritura. A banana-anã é ainda utilizada para assar.

A banana-maçã é indicada para problemas intestinais, ao aumentar facilmente o volume da massa fecal, ainda que possa causar aparente obstipação.

A produção de sumo a partir de banana é dificultada pelo facto de se produzir apenas polpa quando o fruto é esmagado. Assim, não é possível obter "verdadeiro" sumo de banana, ainda que a sua polpa possa ser misturada ao sumo de outros frutos. Existem, contudo, sumos fermentados feitos a partir da polpa. Esta pode ainda ser utilizada na confecção de diversas compotas (especialmente com banana-figo e banana-anã).

Existem relatos de que seria usada, esmagada com mel, como remédio contra a icterícia em determinadas regiões asiáticas (onde o rizoma da bananeira é utilizado para o mesmo fim).Apesar de parecer não utilizável, a casca da banana contém vários nutrientes, açúcares naturais como a glicose e sacarose e minerais. Com isso, pode ser aproveitada no consumo alimentício, proporcionando baixo custo sem deixar para trás o bom paladar.

É ainda muito utilizada na alimentação de animais. É proverbial seu uso na alimentação dos macacos. Salienta-se, porém, que a banana jamais deve ser utilizada como única fonte de alimentação de macacos, pois contém pouco cálcio e muito fósforo,[7] causando desequilíbrio alimentar bastante comum, que prejudica a formação e a manutenção da estrutura óssea dos animais.

Fonte de fibras

A bananeira tem sido uma fonte de fibra para tecidos de alta qualidade. No Japão, o cultivo de banana para vestuário e uso doméstico remonta pelo menos ao século XIII. No sistema japonês, folhas e brotos são cortados a partir da planta periodicamente para garantir a suavidade. Brotos colhidos são cozidos em primeiro em soda cáustica para preparar fibras para fazer fios têxteis. Esses brotos de banana produzem fibras de diferentes graus de maciez, produzindo fios e tecidos com diferentes qualidades para usos específicos. Por exemplo, as fibras ultraperiféricas da brotos são mais rudes, sendo adequados para toalhas de mesa, enquanto as fibras mais suaves da parte interna são desejáveis para quimonos e hakamas. Este tradicional processo japonês de fazer roupas requer muitos passos, todos feitos à mão.

No sistema nepalês, ao contrário, o tronco é colhido e pequenos pedaços são submetidos a um processo de amaciamento, extração de fibras mecânicas, branqueamento e secagem. A seguir, enviam-se as fibras para o Vale de Katmandu, para uso em tapetes de seda com textura semelhante. Esses tapetes de fibra de bananeira são tecidos a mão pelos tradicionais métodos mepaleses e suas vendas são certificadas.

Casca da banana

Apesar de parecer não utilizável, a casca da banana contém vários nutrientes, açúcares naturais como a glicose e sacarose e minerais. Com isso, pode ser aproveitada no consumo alimentício, proporcionando baixo custo sem deixar para trás o bom paladar. São diversos os exemplos pelos quais se pode aproveitá-la, como o brigadeiro de casca de banana, o bolo de casca de banana, a farinha, o bife empanado de casca de banana e vários outros.

No Brasil

A banana é o segundo fruto mais produzido e consumido no Brasil, segundo país no ranking da produção mundial, tanto como sobremesa como acompanhamento nas refeições, ainda que ocupe apenas 0,87% do total das despesas de alimentação dos brasileiros em geral (surge daí a expressão "a preço de banana" para referir que algo é pouco dispendioso). A maior parte da produção provém do Nordeste do país, onde é produzido 34% do volume total nacional, seguido das Regiões Norte (26%), Sudeste (24%), Sul (10%) e Centro-Oeste (6%). Ao todo, a área plantada é de cerca de 520 000 ha. Em termos gerais, ainda que as condições naturais permitam uma produção de alta qualidade, é corrente afirmar que existe baixa eficiência na produção e no manejo pós-colheita.

Fonte:Wikipedia

Artista da semana...o Rei do Blues...B.B.King!


Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de Setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América.

Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia.

Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.

No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.

É um dos mais reconhecidos guitarristas de Blues de todos os tempos, sendo por vezes referido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, prefere usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil". Ocupa a terceira posição na lista dos 100 Maiores Guitarristas da Rolling Stone.

Curtam agora um dos seus maiores sucessos...The Thrill Is Gone...

Grande abraço e até semana que vem.... Long Live, Rock´n Roll!

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