28 de novembro de 2011
Segunda Saudável: Cogumelos
Chineses e egípcios antigos já conheciam os benefícios terapêuticos do cogumelo. Dizia-se que essa planta, sem raiz nem clorofila, "afinava o sangue", reduzia infecções e até agia como afrodisíaco. Nas últimas décadas, várias pesquisas estão confirmando essas crenças e já se sabe que há pelo menos 30 variedades de cogumelos que teriam benefícios medicinais. Entre eles, os mais conhecidos, pesquisados e cultivados entre nós são o shiitake e o Agaricus blazei. Mas atenção: há espécies de cogumelos que são venenosas, outras alucinógenas e outras de gosto muito ruim. Portanto, nada de sair procurando cogumelos silvestres. Hoje você pode encontrá-los e comprá-los com segurança em feiras e supermercados.
Carnudos, fritos, bem temperados com azeite, acompanhando carnes, peixes ou massas, ou simplesmente como aperitivo, os cogumelos são de dar água na boca. São dessas iguarias de paladar delicado, que enriquecem qualquer prato e que merecem ser degustadas devagar.
Os cogumelos são plantas primitivas, classificadas como fungos, que não podem obter energia por meio de fotossíntese, e, portanto, extraem seus nutrientes do húmus (tecido parcialmente decomposto de formas vegetais mais complexas). Utilizados como alimentos em todas as eras e culturas, os cogumelos apresentam elevado teor protéico (19 - 35%) e baixo teor de gorduras; contém ainda grandes quantidades de carboidratos e fibras, variando de 51 - 88% e de 4 - 20% (peso seco), respectivamente, para as principais espécies cultivadas. Além disso, o alimento contém quantidades significativas de vitaminas, principalmente tiamina, riboflavina, ácido ascórbico, vitamina D2, bem como de minerais.
O cogumelo já mereceria aplausos apenas pelo seu sabor e seu valor nutricional, o que já não é pouco. Mas já há muitas pesquisas revelando que o alimento contém substâncias capazes de prevenir e reduzir o risco de certas doenças. Estudos têm demonstrado que certos cogumelos podem agir sobre o sistema imunológico de indivíduos saudáveis e enfermos, trazendo benefícios potenciais para doenças como o câncer, cardiovasculares, infecções e doenças autoimunes como a artrite reumatóide e o lúpus. Por tudo isso, recentemente os cogumelos tem se tornado atrativos como alimentos funcionais e como uma fonte para o desenvolvimento de medicamentos. O cogumelo Agaricus blazei Murill, por exemplo, tem sido tradicionalmente usado como uma fonte de alimento funcional no Brasil para a prevenção de câncer, diabetes, hiperlipidemias, arteriosclerose e hepatite crônica.
Cogumelos: características gerais
Antes de comentar as propriedades medicinais dos cogumelos, vamos falar um pouco das características desse alimento, também conhecido entre nós como champignon.
O cogumelo não tem raiz, nem talo, nem folhas, nem clorofila, e que se alimenta de matéria orgânica já existente. É mais frequentemente encontrado aderido à madeira, ao esterco, ao humus.
Conhecido desde tempos primitivos, algumas espécies de cogumelo são venenosas, outras alucinógenas. A grande maioria das espécies são comestíveis, mas as variedades saborosas não passam de 20. Por essas razões, nunca se aventure a recolher cogumelos na natureza, os chamados cogumelos silvestres ou selvagens, a menos que você seja um conhecedor. As variedades mais saborosas e que trazem maiores benefícios para a saúde já são bem conhecidas, bastante cultivadas e estão disponíveis nas feiras e mercados.
É possível comprar os cogumelos frescos, congelados, secos ou em conservas. Quando frescos, algumas variedades podem ser consumidas cruas, mas a grande maioria exige ou fica mais saborosa com o cozimento. A grande vantagem do cogumelo é que ele absorve o sabor dos pratos aos quais é adicionado, o que o torna um ingrediente muito valorizado em diferentes receitas. Vai bem com pratos tão variados como mariscos e pizzas.
O cogumelo tem uma longa história. Alguns estudiosos registram vestígios desse fungo num período que vai de 3.000 a 7.000 anos atrás. Na América anterior à descoberta, "cogumelos mágicos" eram empregados em cerimônias religiosas, por suas propriedades alucinógenas.
Por sua capacidade de brotar rapidamente da madeira apodrecida ou do esterco dos animais, os antigos viam no cogumelo um sinal religioso. Os egípcios acreditavam que os cogumelos eram oferenda do Deus Osíris. Os romanos pensavam que os cogumelos eram resultados dos raios lançados sobre a terra por Júpiter, durante as tempestades, o que explicaria sua "aparição mágica".
Entre os chineses, os cogumelos eram procurados nas matas para serem empregados com fins medicinais há 3.000 anos. Até 40 anos atrás, o consumo de cogumelo ainda se limitava à colheita das espécies silvestres. No mercado, custavam caro e só eram encontrados em casas especializadas.
Hoje é bem diferente. O número de plantadores cresceu muito, o preço ficou acessível e os cogumelos podem ser encontrados nas feiras e supermercados. Quem quiser aprender a cultivá-los, basta procurar sites na internet.
O aumento da produção e do consumo veio na esteira das pesquisas. Não por acaso, foram os japoneses que mais pesquisaram os cogumelos, e são eles os maiores consumidores e defensores dos seus benefícios. Estima-se que já existam mais de 30 tipos de cogumelos catalogados como tendo propriedades terapêuticas. As espécies mais consumidas e pesquisadas, e mais conhecidas entre nós são o shiitake, o Agaricus blazei e o reishi.
Consumo de cogumelos
Existem muitas espécies de cogumelos que são comestíveis e apreciadas no mundo todo, por serem ricos em conteúdo protéico. A mais conhecida é o champignon que é bastante nutritivo contendo muitas proteínas, cálcio, cobre, ferro, folato, vitamina C e dezoito aminoácidos. Os cogumelos shiitake, hiratake, shimeji também são muito consumidos.
mercado de cogumelos comestíveis está em constante crescimento. No Brasil consome-se em média 10.000 toneladas anuais do cogumelo Champignon. Para o cultivo de cogumelos comestíveis existem variadas técnicas que dependem da região (condições climáticas e econômicas) e também, da espécie de cogumelo a ser cultivada.
Muitos cogumelos existentes são venenosos e causam diversas reações no organismo. Muitas pessoas acreditam que as toxinas dos cogumelos são perdidas durante o cozimento, congelamento ou outro processamento. Estas espécies venenosas não perdem seu efeito tóxico em nenhum destes processos e se consumidas causa intoxicações e podem levar a um óbito. Os sintomas causados pela intoxicação por cogumelos são variados e dependem da quantidade ingerida. Portanto, é de fundamental importância antes de consumir qualquer espécie de cogumelo desconhecida, saber se esta é venenosa ou inofensiva.
Fonte: Sanavita / Wikipédia
Banda da semana...The Carpenters!
Se o número de discos vendidos serve para medir a popularidade de um grupo, o The Carpenters, com certeza, é um dos mais famosos do mundo, já que venderam nada menos do que 100 milhões de álbuns durante a carreira.
Os norte-americanos Karen e Richard Carpenter, ao lado de Wes Jacobs, começaram a se apresentar em diversos festivais e programas até que, após algumas gravações independentes, conseguem um contrato com a A&M Records, em 1969.
Estréiam em 1969 com “Ticket To Ride” e um ano depois conseguem o primeiro disco de ouro da carreira, com “Close To You”, de autoria de Burt Bacharach.
O primeiro grande sucesso mesmo veio com terceiro álbum, auto-intitulado, que saiu em 1971 e rendeu aos irmãos três indicações ao Grammy. A faixa “For All We Know” foi trilha sonora do filme “Lovers and Other Strangers”, muito repercutido na época. Pouco depois chega a balada “Rainy Days and Mondays”, uma das mais executadas nos Estados Unidos, além de ‘hits’ como “It’s Going ‘To take Sometime” e “Goodbye To Love”.
A cada lançamento, o sucesso do The Carpenters aumentava, mas a saúde da dupla, porém, ficava cada vez mais debilitada. Enquanto que Richard se tornou dependente de tranqüilizantes, sua irmã sofria de anorexia nervosa.
No final da década de 70, o estado dos irmãos já afetava diretamente o trabalho deles e os álbuns já não eram tão bem aceitos pelo público. Passaram pelo Brasil em 1979 e reconquistaram os fãs com o EP “Touch Me When We’re Dancing”.
De volta pra casa, um novo álbum já estava sendo planejado quando o mundo todo ficou chocado com a tragédia: morria, aos 33 anos, Karen Carpenter, vítima de um ataque cardíaco causado pela anorexia nervosa.
O cantor ainda lançou algum material inédito que a irmã havia deixado gravado e a gravadora colocou no mercado as tradicionais coletâneas.
Curtam agora um dos seus maiores sucessos...Close To You!
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