As Olimpíadas são disputas esportivas entre vários países, em seu formato original, os gregos realizavam jogos para homenagearem seus deuses. Essa homenagem era tão importante, que as guerras eram interrompidas durante as disputas.

Com a ascensão do cristianismo, esses jogos foram considerados pagãos e proibidos, assim como foi considerada toda cultura helênica. Somente em fins do século 19, quando o Barão de Coubertin empenhou sua fortuna pessoal, os jogos voltaram a acontecer.

O visionário barão francês acreditava que o esporte poderia ser um instrumento para levar a paz entre os povos do mundo. Mas nem sempre isso foi possível, ao contrário do que acontecia na antiga Grécia, os jogos olímpicos da Era Moderna, tiveram algumas edições canceladas devido às guerras mundiais – 1916 durante a primeira guerra mundial, em 1940 e 1944 devido a segunda grande guerra.

Nas Olimpíadas de Munique, em 1972, a delegação de Israel sofreu um atentado que resultou em mortes. Em 1980, em Moscou, os Estados Unidos Lideraram um grande boicote aos jogos, e a antiga União Soviética por sua vez liderou o boicote à Los Angeles 1986. Deixando claro que as diferenças políticas esvaziaram por completo o espírito olímpico.

Por outro lado, há momentos memoráveis, como por exemplo nos jogos de 1984 em Los Angeles, a maratonista suíça Gabrielle Andersen-Schiess, protagonizou o considerado um dos grandes momentos de superação, ao concluir a prova com muita dificuldade. Em Barcelona, 1992, a etíope Derartu Tulu foi a primeira negra africana a ganhar uma medalha de ouro, durante as comemorações de sua vitória, ela e a atleta que ficou em segundo lugar, uma sul africana branca, deram uma volta de mãos dadas pelo estádio, coisa impensável até então.

A participação brasileira sempre foi acanhada nessas competições, sabemos bem o porquê: a falta de incentivo aos esportes. Precisamos mudar, o esporte não traz apenas louros, ele contribui para a formação de cidadãos preparados para uma sociedade mais desenvolvida.