Mais um dezembro se finda, novamente vivemos o momento de agitação. Tarefas que se acumulam no trabalho, ansiedade para que chegue logo as férias, décimo terceiro chegando, décimo terceiro partindo, presentes para familiares e amigos especiais outros nem tanto. Confraternizações com amigos e colegas de trabalho, programas especiais na televisão, ufa! Tudo isso cabe em um único mês?

Dezembro é um mês muito esperado e muito desesperado também, começa a temporada de chuvas, hoje nem vou falar dos desastres que ela causa. O verão está chegando e a temperatura subindo cada vez mais. É o mês em que a saudade de quem partiu pesa mais, o lugar vazio na mesa é muito mais doido.

Em meio a toda essa correria não podemos nos esquecer do verdadeiro sentido do Natal, o nascimento de Jesus, o filho amado que Deus enviou para nos salvar dos nossos próprios pecados.

Nessa época do ano as pessoas tendem a ser mais solidárias, participam de alguma forma de eventos filantrópicos, doam roupas e presentes para serem distribuídos para os mais necessitados. Assim prestam, mesmo que de forma singela, uma homenagem ao principal aniversariante do dia 25 de dezembro.

Pessoalmente nunca conversei com ele, mas aprendi e aprendo muito com seus ensinamentos, creio que o homenageado ficaria muito mais feliz, se esse espírito solidário nos guiasse o ano todo, se deixássemos as mesquinharias de lado, se conseguíssemos reconhecer o esforço e dedicação dos que estão à nossa volta, mesmo quando não conseguimos ficar cem por cento satisfeitos.

A generosidade deveria ser nata em cada um de nós, assim como é o ato de respirar – sem ele não vivemos. Deveríamos dar mais de nós a todos, por que é muito fácil dar-se a quem amamos, a quem está próximo de nós ou pior, a quem está na mídia pedindo ajuda. O difícil é conseguir aproximar-se do estranho, do desafeto sem querer nada em troca.

Deveríamos incorporar isso em nossas vidas em cada dia do ano, e não de repente no susto nos lembrarmos: nossa, já é Natal? Então...