O mundo foi surpreendido com a renúncia do Papa Bento XVI, soberano da Igreja Católica, fato que deixou o mundo católico em polvorosa. Há séculos isso não acontecia, não havia nenhuma norma para reger um acontecimento desse tipo. 

Os motivos oficiais foram apresentados pelo próprio Papa Bento XVI, que afirmou que devido a sua idade avançada e a debilidade natural que a idade impunha a seu corpo, ele não conseguiria mais desempenhar suas funções. 

A partir de então muitas especulações foram lançadas, seria mesmo a idade? Ou os problemas políticos influenciaram? As denúncias de pedofilia contra padres de várias partes do mundo teriam enfraquecido o santo padre? Muito diz que me diz, mas nada de concreto. 

Agora fala-se muito no Conclave, de como será a votação para a eleição do novo Papa, quem poderá ser o novo Papa e acima de tudo falam das mudanças que precisam ser realizadas na Igreja Católica. Há vários nomes na lista de possíveis candidatos, mas ainda é uma incógnita. Isso para nós, pois nos bastidores há muitas discussões e até mesmo campanha entre os cardeais. Afinal é a eleição para o cargo vitalício dos mais importantes do mundo. 

Espero, como quem que não segue a doutrina católica, que o próximo Papa seja alguém aberto ao diálogo com outras religiões e com grupos sociais diversos. Que seja alguém que consiga por fim a ocultação dos crimes de pedofilia, que infelizmente acontecem – durante a última semana o Cardeal Keith O'Brien, arcebispo de Edimburgo, renunciou ao seu cargo e assumiu ter cometido atos impróprios. 

Novas promessas estão no ar, as mudanças poderão chegar com o novo Sumo Pontífice ou não. Mas de fato a chamada cúpula da Igreja Católica já anuncia que precisa rever suas bases para se modernizarem e assim atraírem mais seguidores. Os novos tempos já chegaram, todos precisamos nos adaptar às novidades.