Mais um Natal chegou, de novo vivemos os momentos de alegrias quando enfeitamos nosso lar ou o trabalho. Pensando na ceia, amigo secreto e o que dar de presente e para quem. Como sempre, é um período em que podemos reviver nossas lembranças mais emotivas, de antigos natais e pessoas amadas que já não estão mais entre nós.

Mas também tem um lado negativo, o da hipocrisia, da falsidade, da exploração e de outros adjetivos vis. Há pessoas que passam o ano inteiro brigando, fazendo intrigas e fofocas, e ao chegar nesse período, resolve posar de santo para comemorar o nascimento do menino Jesus. Fingem ser pessoas caridosas, que se preocupam com o próximo, mas se esquecem de tudo que fizeram dia a dia durante o ano.

Conheço uma pessoa que tem um ódio profundo por uma velha tia, problemas de família que todos temos. Não perde uma oportunidade de falar mal, muito mal mesmo, dessa tia. Mas todo ano vai passar os dias de festa natalina na casa de praia da tia, de olho nos presentes que a tia sempre oferta á todos os seus familiares e amigos.

Uma outra pessoa passa o ano todo sem visitar seu pai em um asilo, mas para cumprir uma obrigação social, todo Natal vai buscá-lo e fica contando os dias para “devolvê-lo” no Ano Novo. Triste! As pessoas deveriam ser e agir como são,  sem obrigar-se a nada para fazer boa figura diante da sociedade. Não esperar chegar uma data especial para oferecer carinho e atenção à aqueles que estão à sua volta, e tão pouco, deixar-se mover-se por interesses.

Nesse período devemos abrir nossos corações para a vida e a verdade. Não estamos vivendo um simples feriado festivo, com a febre do consumismo. Essa não é uma época de dar e receber presentes simplesmente. É a época de dar e receber amor, carinho e compreensão e não de vivermos em função das convenções sociais que nos ditam como viver.

Natal, Ano Novo e todos os dias do ano, que vivamos em paz, com mais verdade e transmitindo sentimentos bons, assim espero, que assim seja!