5 de junho de 2013

E se fosse verdade - Marc Levy

Arthur, arquiteto de sucesso em São Francisco, volta exausto, mas satisfeito, para seu recém-alugado apartamento depois de um dia de trabalho.

Com caixas de papelão espalhadas pela sala lembrando-lhe suas obrigações, ele tira o terno e começa a desfazer os pacotes, dando inicio à arrumação do novo lar.

Tarde da noite, terminado o trabalho, dirige-se ao banheiro, liga o rádio, tira a roupa e entra na banheira com um suspiro de alívio.

Peggy Lee está cantando enquanto Arthur mergulha várias vezes a cabeça na água. É quando começa a ouvir o som de estalar de dedos vindo de dentro do armário do banheiro.

Intrigado, sai da água e, pé ante pé, respira fundo, abre as portas do armário, arregala os olhos e faz um movimento de recuo ao perceber, oculta entre os cabides, uma mulher sentada, de olhos fechados, fascinada com o ritmo da música.

Arthur conclui que aquela cena, no mínimo patética, foi planejada por seu sócio – uma espécie de brincadeira – com o intuito de dar-lhe as boas vindas. Ele só não sabe ainda que essa mulher – que só ele poderá ver dali em diante, um fantasma vivo, um corpo inerte numa cama de hospital em estado de coma profundo – irá mudar totalmente a sua vida.


Em 2005, a DreamWorks fez a adaptação do livro de Marc Levy para o cinema. Contou com a atuação fantástica de Reese Whiterspoon e Mark Ruffalo. Mas, já adianto: o livro é bem diferente do enredo do filme, por isso quem já assistiu, realmente vale a pena ler a obra completa.

Uma história tocante, uma aventura repleta de humor e suspense. É o tipo de livro que começamos a ler e não paramos mais. Corra até a biblioteca mais próxima e retire seu exemplar para leitura!

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