23 de julho de 2012

Segunda Saudável: Mangostão

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Nativo da região tropical do Sudeste Asiático, abrangendo também a maioria das ilhas da Indonésia, o mangostão é considerado pelos habitantes desses lugares como a fruta mais saborosa do mundo: “A rainha das frutas tropicais”.

Verdadeiro “manjar dos deuses”, o mangostão foi comparado ao néctar e à ambrósia, alimentos dos habitantes do Olimpo grego. Consta que a Rainha Vitória da Inglaterra, durante seu reinado (1837-1901), decretou o mangostão como a fruta oficial da corte e dos banquetes reais.

A aura que envolve o mangostão, assim como a história do seu aproveitamento alimentar, aliados à aparência exótica, por fora agreste e por dentro delicada, permite associar a fruta aos prazeres sofisticados.

O sabor suave, agradável e único da polpa mole, suculenta e aromática que envolve as cinco ou seis sementes do mangostão é de difícil descrição e comparação. E a melhor forma de consumi-la é ao natural, fresca, pois qualquer elemento adicional pode pôr em risco seu apreciado sabor, tirando-lhe o encanto. E é assim que a fruta vem sendo degustada nos seus locais de origem a milênios.

No início do século 21, uma novidade: algumas empresas começam a comercializar um extrato de mangostão como produto medicinal, propagando suas qualidades terapêuticas como antioxidante pelos altos teores de vitamina C e E que a fruta contém, em especial no belo pericarpo de cor púrpura de cerca de 1 cm de espessura.

O mangostão chegou ao Brasil, mais precisamente em Belém do Pará, na Amazônia, no início da década de 1940. Ali, a Embrapa desenvolveu experimentos e técnicas de plantio, com o objetivo de aclimatar a planta à região, tornando o seu cultivo economicamente viável. Nesse processo, árvore e fruto adaptaram-se bem à condições tropicais e úmidas da região amazônica, dando resultados, à vezes, melhores do que em seus países de origem.

A árvore do mangostão, de grande longevidade e pouca altura, tem também enorme produtividade, podendo dar, em média, de 1300 a 1500 frutos por safra. Além disso, necessita de poucos cuidados e poucos investimentos, uma vez que o plantio pode ser feito em consórcio com outras espécies de retorno mais rápido, como a laranja, o limão, a tangerina ou o cacau. Depois de crescidas as árvores, essa cultura requer maior exigência apenas durante a colheita.

Nos mercados internacionais, o mangostão é uma das frutas que alcançam os mais altos preços por unidade: o valor médio varia entre 3 e 5 dólares por fruta, nos períodos de entressafra.

Por esse motivo, apesar de a árvore demorar muito para começar a frutificar – cerca de 10 anos quando plantada com enxertia – o cultivo da mais “saborosa fruta do mundo” passou a atrair vários migrantes de origem oriental, especialmente aqueles que vivem nas proximidades de Belém do Pará. Alguns deles, que já conheciam a fruta em seus países de origem, entusiasmaram-se com as perspectivas de iniciar uma produção lucrativa com vistas à exportação.

No Brasil, outro pólo produtor de mangostão em franca expansão encontra-se na região cacaueira do sul da Bahia, onde teve rápida e fácil adaptação.

Atualmente, a maior parte do mangostão comercializado internacionalmente é proveniente de áreas de cultivo espalhadas por regiões de clima tropical, especialmente em alguns países da América Central e da África, além da Austrália e do Brasil.

No início da década de 1990, embora a produção brasileira ainda possa ser considerada pequena, o país iniciou a exportação do mangostão para os Estados unidos, Canadá e Europa, sendo forte candidato a ampliar sua participação nesses exigentes mercados, com a possibilidade de expansão das áreas cultivadas para outros estados, como Maranhão, Amapá e Espírito Santo.

Aparência e sabor delicados

Assim como o bacuri e o bacupari – todos da família das Gutíferas -, o mangostão possui uma parte da polpa que pode ser chamada de “filho do mangostão”. Trata-se de um bom naco da polpa que se apresenta sozinho, sem semente, e que, por ser mais carnoso, é a melhor parte da fruta.

Resina pegajosa


Os frutos do mangostão devem ser apanhados no pé quando ainda estão meio-verdes, antes de caírem de maduros, no momento exato em que a coloração externa começa a mudar de verde para rosa e em que o fruto passa a soltar uma resina pegajosa. Logo depois da colheita, os frutos precisam ser refrigerados, senão podem se estragar, necessitando ser embalados em caixinhas de papelão apropriadas.


Fonte: Poder das Frutas / Vídeo Music


Banda da semana...Matchbox 20!


Matchbox Twenty, ou originalmente Matchbox 20, é uma banda de rock de Orlando, Flórida, que já vendeu mais de 39 milhões de discos. O grupo atualmente é composto por Rob Thomas (vocais, piano), Paul Doucette ( guitarrista, baterista), Brian Yale (baixista), Kyle Cook (guitarrista) e Ryan MacMillan (bateria, percussão).

Matchbox Twenty alcançou fama internacional com seu primeiro álbum, Yourself or Someone Like You (1996), que obteve selo de diamante nos Estados Unidos e de multi-platina na Austrália, Canadá e Nova Zelândia.

Seu segundo álbum, Mad Season, lançado em 2000, foi alçado entre os três melhores na Billboard 200 e obteve platina quádrupla nos Estados Unidos.

O seu terceiro álbum, More Than You Think You Are, lançado em 2002, foi certificada platina dupla nos Estados Unidos. No entanto, não foi tão bem sucedido como os dois primeiros álbuns, apesar dos seus singles receber audiência significativa.

A banda então entrou em hiato em 2004, o guitarrista Adam Gaynor deixou a banda em 2005, após realizar nos três primeiros álbuns de estúdio.

Como resultado, Paul Doucette assumiu a guitarra, com a banda reunida ,lançou um álbum compilação, Exile on Mainstream, em 2007, que foi certificado ouro nos Estados Unidos.

Um novo álbum da banda está previsto para 2012.

Curtam agora uma das minha favoritas...”Push”. Grande abraço e até semana que vem.



Long Live, Rock’n Roll \o/

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