3 de novembro de 2011

Viver, Amar Valeu

Dia a dia o tempo caminha em seu próprio ritmo. É o senhor que nos comanda sem chance alguma de contestação ou recriminação. Do nascimento à morte cada um de nós vive seu próprio tempo, seguindo suas regras e obedecendo seus comandos que não tem limites.

Esse tempo (que na infância parece ser eterno, na juventude uma fonte de intensidade enquanto que na maturidade é um sinônimo de sabedoria), é benevolente com as oportunidades apresentadas, da mesma forma é cruel, pois não volta, não há um único segundo perdido que possa ser recuperado, ser repensado ou revalorizado, se foi perdido no máximo pode ser lamentado.

Divagações desse tipo sempre me tomam nessa época do ano. Lembranças de brincadeiras de infância, dos tempos dos bancos escolares, as grandes crises da adolescência (que hoje me fazem rir!), a passagem para a vida adulta e seus grandes obstáculos. Dos amigos conquistados, distantes e perdidos. Reviver momentos incríveis com nostalgia ou com amargura. Rever os passos dados dia a dia, identificar erros e acertos.

Enfim, cada fato considerado importante, bom ou nem tanto, que foi regido pelo senhor tempo, que somados, subtraídos, multiplicados e divididos formaram uma história de vida, e somente o tempo em seu majestoso ritmo poderá dizer se valeu ou não!

Não quero parecer deprimida, é apenas um momento de reflexão (mais um!), sem arrependimentos ou mea culpa, nesses momentos lembro-me de uma canção de um dos grandes compositores da MPB, Gonzaguinha: “ah! eu me ofereço esse momento/ que não tem paga e não tem preço/ Essa magia eu reconheço/ aqui está a minha sorte/me descobrir tão fraco e forte/ me descobrir tão sal e doce/ e o que era amargo acabou-se/ é bom dizer viver, valeu/ é bom dizer, amar valeu!”

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