Recentemente vimos nos noticiários que a prefeitura da cidade de São Paulo tentou fechar um grande shopping Center da cidade por motivo de segurança. O empreendimento foi construído sobre um terreno que anteriormente fora um lixão, hoje esse terreno propaga gás metano e o risco de que ocorra uma grande explosão, causando uma enorme tragédia é real.

Dessa vez o poder público antecipou-se e tentou fechar o shopping para que as medidas de segurança necessárias fossem tomadas. Deu-se então uma guerra de liminares, obviamente os administradores e donos de lojas queriam evitar o grande prejuízo financeiro que certamente ocorreria se as lojas fossem fechadas.

Mas, sempre há um mas, se ao invés de perderem tempo com uma disputa de liminares e declarações intensas à imprensa, para decidirem se poderiam abrir ou fechar, não tivessem se apressado para mostrar aos consumidores e ao poder público que estavam tomando as medidas cabíveis. Isso demonstraria que os freqüentadores/consumidores tinham mais importância que os lucros. Foi a maneira como a situação foi conduzida que me deu essa impressão, apenas afirmar que não havia risco foi insuficiente.

Em seguida, o problema passou para o vizinho, um conjunto habitacional popular construído ao lado do shopping. Dessa vez, o poder público paulistano posicionou-se contrariamente ao fechamento dos prédios. Afinal, para onde levariam tantas famílias que ficariam sem teto?

Nos dois casos ficou claro que as medidas de segurança tomadas foram suficientes. Assim espero, pois vimos na última quinta-feira a explosão de um restaurante na cidade do Rio de Janeiro. Um verdadeiro horror, com mortos, feridos e grande destruição material.

Todo empreendedor precisa ficar atento às normas de segurança evitando situações de pânico como essas vividas nos últimos dias. Ao poder público cabe orientar a população e realizar fiscalizações mais severas, para que todos tenham seus negócios com sucesso e possam atender ao público/consumidor sem que corram perigo.