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Sempre ouvi essa frase e a achava poética, “o mundo é um moinho”. Cartola a imortalizou com uma de suas belas canções, a vida nos mostra que hora alguém está no topo e logo após perde posições.
O moinho gira, assim como nosso planeta e assim o tempo passa. E o tempo passado não volta, já sabemos disso também. Por isso ter cautela é necessário, se no momento estamos, “por cima da carne seca”, a seguir, sem que possamos perceber, “escorregamos na casca de banana” e tudo se perde.
Cautela, bom senso, humildade, generosidade e sabedoria devem sempre ser aliadas do sucesso. Assim jamais alguém se permitiria a abusar de sua posição para “mostrar ao mundo” que tem poder ou que se sente melhor que todos que estejam à sua volta. Vi tantas e tantas vezes isso acontecer que já não me surpreendo mais, principalmente quando vejo depois, as consequências da queda.
O contrário também acontece, às vezes alguém sofre humilhações e perseguições, por suas escolhas, por sua posição social, suas crenças, ou até mesmo por sua competência profissional “ameaçar” a estabilidade de outros que não se garantem apenas com a sua própria competência.
E então um dia, o seu moinho particular gira e tudo muda, e se esta pessoa tiver um bom caráter seguirá sua vida colhendo os louros do seu sucesso, se não, passará a praticar os mesmos atos condenáveis dos outros.
Não nos enganemos mais, quem hoje pode gabar-se de ser um rei, um dia, seja este cedo ou tarde, será cobrado de suas ações da mesma forma que aqueles que foram considerados plebeus. Roupas de grife, carros importados, mansões, jatinhos, férias em Ibiza, Paris ou Dubai, são alegorias. São coisas boas sem dúvida, mas são passageiras, o que fica, o que importa são as ações e é por ela que devemos ser lembrados, por nossas boas ações.
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